domingo, 21 de fevereiro de 2010

UMA PROPOSTA DE DISPONIBILIZAR-SE UM APARELHO DE ECOGRÁFIA PORTATIL NO AUXILIO DO ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DO ENFERMO COM DENGUE.

UMA PROPOSTA DE DISPONIBILIZAR-SE UM APARELHO DE ECOGRÁFIA PORTATIL NO AUXILIO DO ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DO ENFERMO COM DENGUE.

Castro H.C; Gomes P.L; Castro C.R; Castro L.R; Castro C.H.R.; Marquetti M. C. F.
Hospital Geral de Ipiaú. Ipiaú-Bahia; Hospital Carlos Chagas. Rio de Janeiro; Clínica São Judas Tadeu. Ipatinga – Minas Gerais; Faculdade Medicina Vale do Aço. Ipatinga - Minas Gerais; Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri. Havana-Cuba

OBJETIVO: Apresentar um método de diagnostico por imagem que auxilia o diagnostico clínico precoce da dengue severa e que deve ser utilizado de rotina pelos órgãos governamentais. Pois pode utilizar-se um aparelho portátil de baixo custo e de fácil locomoção e uso.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados exames ecográficos detectando a saída de plasma e a sua reabsorção posterior, em pacientes com diagnóstico de dengue. Os achados foram comparados com os descritos na literatura. 
RESULTADOS: Os achados ecográficos mais relevantes foram espessamento difuso da parede da vesícula biliar, ascite, esplenomegalia, hepatomegalia, líquido pericolecístico e derrame pleural. Na maioria das vezes a duração da doença e de 5 a 10 dias. Após o 5º. Dia alguns pacientes podem apresentar sangramento e choque. Frise-se que a reabsorção do plasma e muito rápida. Por isso é fundamental o reconhecimento precoce dos sinais ecográficos da Dengue. Estes sinais de alarme que anunciam a eminência do choque na maioria das vezes duram algumas horas. Quando o choque se prolonga ou é recorrente se prolongando mais de 48 horas pode-se instalar uma síndrome respiratória grave por edema pulmonar não cardiogênico.
CONCLUSÃO: Os achados ecográficos são uma ferramenta adicional útil na confirmação de casos suspeitos de dengue severo e na detecção precoce da gravidade e da progressão da doença.  Além de demonstrar por imagem o grande risco durante a defervescência seguida da reabsorção do liquido contido na cavidade. Pois nunca se deve dar neste momento uma alta precoce ante o risco de edema pulmonar seguido de óbito.

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