Tendências no diagnóstico da dengue |
F. R. R. Teles 1, D. M. F. Prazeres 2, J. L. Lima-Filho 1 * |
1Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami (Lika), Universidade Federal de Pernambuco, Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Campus Universitário, Cidade Universitária, Recife, PE, CEP: 50670-901, Brasil 2Centro de Engenharia Biológica e Química, Instituto Superior Técnico, Av. Prof. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portugal |
Email: J. L. Lima-Filho (Jose_Luiz60@terra.com.br) |
*Endereço para correspondência JL Lima-Filho, Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami (Lika), Universidade Federal de Pernambuco, Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Campus Universitário, Cidade Universitária, Recife, PE, CEP: 50670-901, Brasil.
Financiado por:
Fundação para a Ciência ea Tecnologia (FCT) de Portugal; Grant Number: SFRH/BD/6186/2001
Abstract |
O diagnóstico convencional de infecções pelo vírus da dengue inclui a detecção do vírus no soro ou amostras de tecido, tanto pelo isolamento em cultura ou por detecção de moléculas específicas de RNA viral (genoma ou antígenos de dengue) e detecção de anticorpos anti-dengue (sorologia). Isolamento do vírus da dengue prevê a abordagem mais direta e conclusiva para o diagnóstico, apesar de a demanda por equipamentos de alto nível, competências técnicas e de recursos humanos. No entanto, é inútil no diagnóstico precoce, pois alguns dias são necessários para isolar e classificar o vírus. Sorologia, apesar de ser simples, não é capaz de oferecer um diagnóstico precoce das infecções primárias por 4-5 dias são necessários para o sistema imunitário a produzir uma quantidade suficiente de anticorpos. Além disso, conduz a resultados enganosos em infecções secundárias devido à reactividade cruzada entre os sorotipos de anticorpos específicos e com outros anticorpos contra flavivírus. A RT-PCR e PCR outras técnicas baseadas são rápidos, sorotipo discriminatório, mais sensível e mais fácil de realizar a hibridação de ácido nucleico-convencionais, mas são prejudicadas pela contaminação da amostra fácil e de alta demanda tecnológica. Recentemente, os avanços na bioeletrônica geraram kits comerciais e novas técnicas para detecção de anticorpos da dengue e RNA, baseado na tecnologia de biosensores. A maioria deles são rápidos, fáceis de operar, reutilizáveis, barato, sensível e sorotipo-específicas. No entanto, sua precisão ainda é questionável porque a maioria ainda carecem de validação e normalização. Esta revisão resume e descreve as técnicas empregadas e antecipou em um futuro próximo para o diagnóstico da doença de dengue. |
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